Antonio Cesar Perri de Carvalho
No início de 1861, Allan Kardec lançava O Livro dos Médiuns –
guia dos médiuns e dos evocadores. No dia 9/10/1861, em Barcelona,
foram queimados centenas de livros espíritas, a maioria de autoria do
Codificador, inclusive O Livro dos Médiuns.
Um
dos últimos Autos de Fé de nossa história, ao queimar os livros
espíritas, não conseguiu destruir as idéias e o ideal. Ao contrário, o
fogo resultou a fumaça que subiu alto e se esparziu... As idéias, o
ideal e a difusão se fortificaram com o ato inquisitorial.
Da
mesma forma, as perseguições e incompreensões perpetradas contra
médiuns e líderes espíritas ao longo dos tempos, tão somente
contribuíram para consolidar registros notáveis de exemplos e de
dedicação.
Na
atualidade, devemos cultivar o direito de manifestação e o da
compreensão da diversidade religiosa, mas também é o momento adequado
para se disseminar os princípios espíritas.
O
fogo não deve ser empregado para a destruição, mas principalmente para a
iluminação, à semelhança da candeia que deve ser colocada “sobre o
candeeiro, a fim de que ilumine a todos os que estão na casa” (Mateus,
5:15).
(do Boletim Informativo CEI, no. 41, p.1, 3º. trimestre de 2011).
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