terça-feira, 16 de agosto de 2011

O poder da Oração


No livro “Nosso Lar” o espírito André Luiz narra a sua experiência dolorosa pelas regiões do umbral, onde ali permaneceu por mais de oito anos.
De tanto sofrer, ele chegou a conclusão que deveria existir um Autor da Vida.
Vejamos, prezados irmãos, o que benfeitor amigo descreve através da abençoada mediunidade de Francisco Cândido Xavier: “Quanto tempo durou a minha prece? Quantas horas consagrei a oração de mãos-postas, imitando uma criança aflita? Apenas sei que chuva de lagrimas me lavou o rosto; que todos os meus sentimentos se concentraram em fervorosa prece de arrependimento a Deus.”

Constatando os seus equívocos praticados na sua ultima existência terrena, André Luiz tomou consciência que seu sofrimento era consequência natural de suas atitudes impensadas. Envolto pelo sofrimento que o atormentava a consciência pelo bem que deixou de fazer, o benfeitor amigo recorre a prece, buscando o auxílio dos amigos espirituais.

A prece fervorosa de arrependimento dilatou a sua percepção mental, estabelecendo assim uma sintonia com Planos Maiores.
Como a Misericórdia não desempara ninguém, André Luiz recebeu o amparo necessário de Clarêncio e sua equipe espiritual, que conduziram o nobre benfeitor a um hospital da Vida Maior.
Após a prece feita por André Luiz, Clarencio aproximou-se dele e disse :”Coragem meu filho! O Senhor não te desampara”.
A passagem do livro "Nosso Lar" relata o socorro feito em beneficio de André Luiz removendo das regiões inferiores, é suma importância para nossas reflexões.
Dentre elas de que não estamos desamparados por Deus em nossos momentos difíceis na vida diária.

Quando a dificuldade do caminho surgir não nos entreguemos ao desespero. Façamos uma prece, buscando como André Luiz, o concurso nobre dos espíritos amigos da Vida Espiritual.
A prece segundo temos aprendido na abençoada Doutrina Espírita é por se em comunicação com Deus. Quem ora auto se ilumina.
Iluminemos a nossa trajetória terrena buscando sempre o amparo que a oração concede cada um de nós.

Rodrigo de Assis Cardozo

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