sexta-feira, 23 de agosto de 2013

MENSAGEM RECEBIDA NO CENTRO ESPÍRITA LUZ DO EVANGELHO



Cuiabá/MT, em 19 de agosto de 2013.

Caros irmãos de ideal,

Não vivemos tempos de paz. Não estamos ainda num mundo regenerado. A antevês da crise aguda que assolará o vosso orbe gera em vossos corações a apreensão de quem sabe que o que está por vir não é bom. As crises expurgatórias são assim. Dor, sofrimento, violência, hipocrisia, egoísmo, orgulho são palavras que podem definir tais momentos.

Em todos os setores da sociedade a crise se faz presente. Vemos a ordem mundial abalada com sucessivos escândalos diplomáticos, religiosos, econômicos, militares, culturais, políticos. Países antes tidos como seguros se mostram destroçados e em franca guerra civil. Poucos se entendem na ordem mundial. A Globalização, que traria a ordem e a uniformidade, ressaltou as diferenças e acirrou as rivalidades. Nada mais é tão simples e polarizado como antes.

Internamente, as sociedades nacionais se esfacelam ante as diversas demandas de infinitos atores sociais. Pobreza, educação, segurança, saúde, comércio, indústria, serviços, meio ambiente, consumidores, idosos, crianças e adolescentes, empregados e desempregados, ocupados e desocupados, todos têm a sua reivindicação.

Nas famílias nada mais é tão simples como antigamente. Novos núcleos familiares se formam, levantando a poeira do preconceito, que estava apenas escondida embaixo dos tapetes burgueses. Violência doméstica escancarada, sem solução próxima e fácil. Menoridade penal em discussão, para afastar a culpa pela irresponsabilidade de pais, professores, governantes e da sociedade como um todo.

Crise, crise e mais crise para onde se olhe...

No âmbito religioso ninguém se entende. Os religiosos de má-fé, religiosos de fachada, denigrem e mancham seus credos. Os religiosos de boa-fé, religiosos fiéis aos postulados morais de seus credos, parecem travar uma luta sem fim contra um mal que não se sabe de onde vem nem para onde vai. Dor é a tônica dos trabalhos de caridade e amor.

Neste ponto, e de forma específica, o Espiritismo, como Consolador prometido pelo Cristo e esperança de redenção da Humanidade, não tem sido poupado das investidas das Trevas. Por óbvio, aqueles que se alistam em suas fileiras e decidem trabalhar em suas frentes têm sofrido superlativamente. Não é para menos. Diante do expurgo planetário que está ocorrendo neste exato momento, com o transporte de espíritos renitentes na prática do mal para orbes inferiores, de modo a viabilizar a construção de um mundo de regeneração, os trabalhadores dispostos e alistados nas frentes de trabalhos da Desobsessão e da Evangelização do Ser, responsáveis em parte pela realocação destes irmãos infelizes neste novo mundo primitivo que os receberá, são os alvos preferidos das hostes trevosas.

Não há trégua. O Mal, diante do avanço do Bem, recrudesce e dá a sua última cartada. O alvo é a Doutrina Espírita e aqueles que deveriam exemplificá-la. Se o verdadeiro espírita é reconhecido pela sua transformação moral e/ou pelo seu esforço em realizar tal transformação, para desacreditar os espíritas e a Doutrina basta mostrar aos quatro cantos a hipocrisia de alguns, a sua queda reiterada nos vícios e defeitos, evidenciando assim a fraqueza dos seus líderes. Dessa forma, aqueles que ainda ignoram o Bem vêm oportunidades inúmeras de alcançar o “calcanhar de Aquiles” de cada um de nós. Orgulho, egoísmo, vaidade, álcool, fumo, drogas, sexo etc. A lista é imensa.

Para aqueles que não se deixam vencer, os esforços da maldade se direcionam para o único ponto que pode lhes colocar de joelhos: as crianças. Neste caso, filhos de trabalhadores da causa Espírita são usados para desviar seus pais do caminho do Bem e de seus compromissos espirituais. A mediunidade infantil é usada para desequilibrar lares e colocar em polvorosa pais e mães aflitos pelos seus pequeninos. Não é para menos. No entanto, a deslealdade do Mal era mais do que esperada. Transtornos psíquicos, problemas escolares, relacionamentos difíceis, separações, doenças físicas, distúrbios do sono etc. Tudo é usado para atingir os pequeninos, desestruturando famílias e, consequentemente, desequilibrando os trabalhadores da última hora.

O que fazer, então, diante deste quadro, onde inevitavelmente alguns cairão em tentação? O que fazer para lutar contra um inimigo que não se vê?

Apesar de desolador, este estado de coisas é perfeitamente natural no momento em que vivemos. A separação do joio e do trigo não é feita sem dor, sem que haja baixas em cada feixe do bom alimento. É inevitável.

Mas, então, o que devemos fazer?

Em que pesem as considerações acima, nota-se que a única batalha realmente a ser travada, o único campo onde a guerra pode ser perdida ou ganha, encontra-se dentro de nós mesmos. É no íntimo de cada um que esta batalha entre o Bem e o Mal deve ser e é travada. Se nossas imperfeições são usadas para nos fazer cair, então é na luta constante contra nós mesmos que esta batalha entre o Bem e o Mal deve ser levada a efeito.

Companheiros, não estamos em tempos de paz. E como outrora já foi feito para superar uma crise de escala mundial, eu vos convoco para novamente nos unirmos em torno do Cristo e da bandeira do Evangelho. “De mãos dadas, companheiros”, unamos os nossos corações e mentes, lutando contra as forças do mal que tentam dominar nosso mundo íntimo, para que possamos, juntos, angariar forças e vencer mais esta batalha!

Um companheiro de luta, membro da FDJ.


Em complemento a esta mensagem, segue orientação recebida em reunião mediúnica realizado no Centro Espírita Luz do Evangelho, em Cuiabá/MT, em 17 de agosto de 2013: retomar a vibração com as três estrofes da Prece das Fraternidades, nos horários das 18, 20 e 22 horas.

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