sábado, 29 de setembro de 2012

Circular às Entidades Federativas Estaduais


SECRETARIA GERAL DO CFN DA FEB
Brasília, 26 de junho de 2012.
CIRCULAR ÀS ENTIDADES FEDERATIVAS ESTADUAIS
Prezados confrades,
Cumprida a etapa das quatro Reuniões das Comissões Regionais do CFN da FEB, passamos algumas informações aos diletos companheiros:
1) 4º Congresso Espírita Brasileiro (11, 12 e 13 de abril de 2014): foram definidas as cidades que sediarão as seções regionais do evento: Centro (Belo Horizonte), Nordeste (Fortaleza), Norte (Manaus) e Sul (Campo Grande). As reuniões das Comissões Regionais serão realizadas nas mesmas cidades antes do Congresso, no dia 10/04/2014. Em todas as Reuniões houve o acolhimento de sugestões de temas sobre o Sesquicentenário de O Evangelho Segundo o Espiritismo, que serão analisadas na Reunião Ordinária do CFN.
2) Foram recebidas as sugestões de adequações para o próximo qüinqüênio do “Plano de Trabalho para o Movimento Espírita Brasileiro”, que serão analisadas na Reunião Ordinária do CFN.
3) A partir de proposta do presidente da UEM, na Reunião da Comissão Regional Centro, foi aprovada a recomendação para que se divulgue a necessidade de zelo nas citações das fontes das mensagens psicográficas. Por exemplo, tem sido divulgadas mensagens, colocando-se apenas Chico Xavier, ou, o nome do autor espiritual, sem se relacionar e se realizar a citação correta e completa do autor espiritual, o médium, o livro e a editora.
4) Foi aprovada na Reunião da Comissão Regional Centro que o tema “Sustentabilidade financeira das Entidades Federativas” seja introduzido na pauta da Reunião Ordinária do CFN deste ano, como um fórum de discussão/reunião de trabalho sobre a gestão orçamentária e atendendo-se aos itens: finalidades da Federativa; consultoria interna; planejamento criterioso de eventos; avaliação de livros: prioridades e custos; evitar recursos governamentais para ações doutrinárias e de difusão; bens patrimoniais; gestão federativa. Foi sugerido que o tema seja tratado em forma de “workshop”, inclusive aproveitando-se melhor as disponibilidades de uma reunião nacional e, evitando-se, outras programações noturnas.
5) Lembramos que a Reunião Ordinária do CFN está programada para os dias 9, 10 e 11 de novembro.
6) Oportunamente apresentaremos mais informações sobre a programada Reunião Especial do CFN, em São Paulo, no dia 9 de agosto, para esclarecimentos promocionais e apresentação do filme “E A Vida Continua…”
Recebam nosso fraternal abraço,
Antonio Cesar Perri de Carvalho
Secretário Geral do CFN da FEB

sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Oficina de Técnicas e Dinâmicas Espíritas

A II Oficina exclusiva de técnicas e dinâmicas do Estudo Sistematizado da Doutrina Espírita (ESDE) acontecerá no dia 30 de setembro na Federação Espírita do Estado do Ceará. O tema da oficina será “Monitor de ESDE, suas aulas são planejadas para Acolher, Consolar e Esclarecer?”. Mais informações no telefone (85) 3212-1092

O Momento do Filme “E A Vida Continua”


O mês de setembro assinala o lançamento em todo o país do filme “E A Vida Continua”.
O novo filme tem potencial para despertar grande interesse. O enredo foi elaborado com base na obra psicográfica de Chico Xavier e do mesmo autor espiritual do livro que foi transformado no bem sucedido filme “Nosso Lar”.  Outro aspecto é que focaliza cenas próximas da vida das pessoas e com as naturais interrelações com a vida espiritual.
O livro E a Vida Continua… – agora com uma edição especial alusiva ao filme -, já foi adaptado para duas telenovelas, da antiga TV Tupi (1975) e da TV Globo (1994) e para diversas peças teatrais.
O sucesso do atual empreendimento cinematográfico se concretizará com o apoio da família espírita. Principalmente, no primeiro final de semana e durante todo o período de exibição do filme é extremamente importante o estímulo para que os espíritas, simpatizantes e seus familiares e amigos prestigiem com suas presenças o importante momento. Permanecendo em cartaz por um tempo maior o filme propiciará maior difusão dos princípios espíritas.
O momento é propício e recomendável para ações de divulgação a partir dos centros espíritas – a base do Movimento Espírita. A título de ilustração, podemos lembrar da realização de eventos, como palestras e seminários, e, a inserção de matérias nas mídias locais, sempre se empregando o tema e o título do livro e filme.
A revista Reformador, principalmente a edição de setembro, tem dado destaque ao lançamento do novo filme.
Vivemos tempos favoráveis para a difusão espírita. Aproveitemos o bom contexto e trabalhemos para que a candeia não permaneça debaixo do alqueire.1
-  Kardec, Allan. O evangelho segundo o Espiritismo. Trad. Bezerra, E.N. 1.e. Rio de Janeiro: FEB, 2010. Cap. XXIV.
Antonio Cesar Perri de Carvalho, presidente interino da FEB e membro da Comissão Executiva do CEI.

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

FEB visita Centro aniversariante


A Sociedade Espírita Irmã Rosália, localizada no Areal (Taguatinga, DF) comemorou seu 13o. aniversário de fundação na noite do dia 15 de setembro, com palestra proferida pelo vice-presidente da FEB Geraldo Campetti. O programa comemorativo prosseguiu no domingo.

O Livro Espírita na FEB


“O livro espírita é dos maiores veículos de divulgação da Doutrina codificada por Allan Kardec, levando a mensagem para as mais longínquas partes do mundo.”[1]
 A centenária e respeitável instituição Federação Espírita Brasileira (FEB) desde seus primórdios no final do século XIX, quando foi fundada, já se ocupava com importantes serviços para promover a divulgação do espiritismo.
O cuidado em preservar a documentação arquivística, a fundação da primeira livraria, a organização da biblioteca e a publicação das obras sob os seus auspícios constituíram impactantes iniciativas da Casa de Ismael até meados do século XX, quando se instalou o parque gráfico da Federação e inaugurou-se, na gestão de Wantuil de Freitas, o que ficou internamente conhecido como “a cidade do livro”.
O livro foi o principal veículo de difusão doutrinária. E, não obstante o desenvolvimento científico e tecnológico, com a invenção de poderosas mídias eletrônicas e digitais, guardou em seu conceito a admirável capacidade adaptativa de acompanhar a evolução dos tempos e permanecer atual e imprescindível ao registro, resgate e estudo de informações, assim como à aquisição e prospecção de conhecimentos transformadores de costumes e culturas sociais e espirituais.
Atribuídas a Mário Quintana, as felizes expressões: “Os livros não mudam o mundo; as pessoas mudam o mundo; os livros mudam as pessoas” apresentam, com inteligência, a extraordinária missão desse companheiro de todas as horas, nos mais diversificados formatos, sempre com o propósito de ilustrar, esclarecer e consolar, intermediando os saberes acumulados no processo de evolução antropossociopsicológica e espiritual do ser humano nas variadas fases porque atravessou a humanidade.
O livro é o médium da informação, do conhecimento e da sabedoria. E o livro espírita possui a importante missão de espargir luzes de esclarecimento e consolação a todas as mentes sedentas de explicações e àquelas em busca de entendimentos, bem como aos corações aflitos que anseiam apaziguar sofrimentos e encontrar alívio aos seus pesares.
Ciência, filosofia, religião, história, arte e educação são algumas das facetas exploradas por esse veículo disseminador da luz em páginas encardidas pelo tempo na vestimenta de obras raras e valiosas, como as que podem ser pesquisadas na biblioteca da FEB, fisicamente em Brasília, ou pelo portal www.febnet.org.br – pesquisas – obras raras.
Entretanto, o livro também se apresenta com nova roupagem, seja no conteúdo ou na forma de apresentação, encantando crianças, despertando o interesse de jovens, educando adultos e estimulando a esperança ao segmento cada vez mais numeroso da população mundial de pessoas na terceira idade.
A FEB Editora, mantendo “o tradicional ainda mais bonito”, preserva o conteúdo espírita de excelência, com rigorosa base nas obras organizadas por Allan Kardec, e inova com o atual conceito editorial de reunir em um mesmo produto a profundidade e a acessibilidade, a seriedade e a leveza em projetos gráficos arrojados que refletem beleza, harmonia e utilidade.
Reedições com novas diagramações e oportunos lançamentos somam-se, em trabalho de equipe, para constituir o precioso catálogo da maior editora espírita do Brasil e do planeta, com a profícua produção do “livro espírita para um novo mundo”.
Reconhecemos, com a humildade que ainda precisamos conquistar, que nossa atuação em prol da difusão doutrinária é diminuta se comparada com as oportunidades de trabalho e aprendizado que constantemente recebemos da Bondade Divina.
 O espiritismo merece esse empenho da FEB Editora e, você, amigo leitor, também é digno de nossa atenção e carinho na oferta do melhor livro espírita que pudermos publicar.
[1] FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA. Departamento de Infância e Juventude. Currículo para as escolas de evangelização epírita infantojuvenil. 2.  ed. Rio de Janeiro, 1998.  cap. 4

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Sete Minutos com Emmanuel: 001


Interpretação dos Textos Sagrados
“Sabendo primeiramente isto: que nenhuma profecia da Escritura é departicular interpretação.” — (2ª EPÍSTOLA A PEDRO, capítulo 1, versículo 20.)
Jesus é o Caminho, a Verdade e a Vida. Sua luz imperecível brilha sobre os milênios terrestres, como o Verbo do princípio, penetrando o mundo, há quase vinte séculos.
Lutas sanguinárias, guerras de extermínio, calamidades sociais não lhe modificaram um til nas palavras que se atualizam, cada vez mais, com a evolução multiforme da Terra. Tempestades de sangue e lágrimas nada mais fizeram que avivar-lhes a grandeza. Entretanto, sempre tardios no aproveitamento das oportunidades preciosas, muitas vezes, no curso das existências renovadas, temos desprezado o Caminho, indiferentes ante os patrimônios da Verdade e da Vida.
O Senhor, contudo, nunca nos deixou desamparados.
Cada dia, reforma os títulos de tolerância para com as nossas dívidas; todavia, é de nosso próprio interesse levantar o padrão da vontade, estabelecer disciplinas para uso pessoal e reeducar a nós mesmos, ao contacto do Mestre Divino. Ele é o Amigo Generoso, mas tantas vezes lhe olvidamos o conselho que somos suscetíveis de atingir obscuras zonas de adiamento indefinível de nossa iluminação interior para a vida eterna.
No propósito de valorizar o ensejo de serviço, organizamos este humilde trabalho interpretativo, sem qualquer pretensão a exegese.
Concatenamos apenas modesto conjunto de páginas soltas destinadas a meditações comuns.
Muitos amigos estranhar-nos-ão talvez a atitude, isolando versículos e conferindo-lhes cor independente do capítulo evangélico a que pertencem. Em certas passagens, extraimos daí somente frases pequeninas, proporcionandolhes fisionomia especial e, em determinadas circunstâncias, as nossas considerações desvaliosas parecem contrariar as disposições do capítulo em que se inspiram.
Assim procedemos, porém, ponderando que, num colar de pérolas, cada qual tem valor específico e que, no imenso conjunto de ensinamentos da Boa Nova, cada conceito do Cristo ou de seus colaboradores diretos adapta-se a determinada situação do Espírito, nas estradas da vida. A lição do Mestre, além disso, não constitui tão-somente um impositivo para os misteres da adoração.
O Evangelho não se reduz a breviário para o genuflexório. É roteiro imprescindível para a legislação e administração, para o serviço e para a obediência. O Cristo não estabelece linhas divisórias entre o templo e a oficina.
Toda a Terra é seu altar de oração e seu campo de trabalho, ao mesmo tempo. Por louvá-lo nas igrejas e menoscabá-lo nas ruas é que temos naufragado mil vezes, por nossa própria culpa. Todos os lugares, portanto, podem ser consagrados ao serviço divino.
Muitos discípulos, nas várias escolas cristãs, entregaram-se a perquirições teológicas, transformando os ensinos do Senhor em relíquia morta dos altares de pedra; no entanto, espera o Cristo venhamos todos a converter-lhe o evangelho de Amor e Sabedoria em companheiro da prece, em livro escolar no aprendizado de cada dia, em fonte inspiradora de nossas mais humildes ações no trabalho comum e em código de boas maneiras no intercâmbio fraternal.
Embora esclareça nossos singelos objetivos, noto, antecipadamente, ampla perplexidade nesse ou naquele grupo de crentes.
Que fazer? Temos imensas distâncias a vencer no Caminho, para adquirir a Verdade e a Vida na significação integral.
Compreendemos o respeito devido ao Cristo, mas, pela própria exemplificação do Mestre, sabemos que o labor do aprendiz fiel constitui-se de adoração e trabalho, de oração e esforço próprio.
Quanto ao mais, consola-nos reconhecer que os Textos Sagrados são dádivas do Pai a todos os seus filhos e, por isso mesmo, aqui nos reportamos às palavras sábias de Simão Pedro: “Sabendo primeiramente isto: que nenhuma profecia da Escritura é de particular inter pretação.”
EMMANUEL
Pedro Leopoldo, 2 de setembro de 1948.
Ficha Tecnica:
Produção: SER
Tecnico de Gravação: João Francisco
Voz: Haroldo Dutra Dias
Música: Gratidão a Deus – João Cabete – Interprete: João Paulo Lanini
Finalização: Júlio Corradi

Seminário com Divaldo Franco


Em Janeiro/13, Seminário com Divaldo Franco - Mediunidade: Desafios e Bençãos. Participe!
Domingo, 13 de Janeiro de 2013 às 14:00 em UTC-03 em Hotel Fazenda Mato Grosso

Telefone (65) 3644-2727

Curso de Formação de Monitores do Estudo Sistematizado de Brasília

No dia 5 de agosto de 2012, das 9 às 17h30, foi realizado, na Federação Espírita Brasileira, o Curso de Formação de Monitores do Estudo Sistematizado de Brasília com a participação de 62 monitores e canditatos à tarefa. O curso teve como objetivo preparar estagiários para serem ...

Pensamento e Vontade


Para o estadunidense William James (1842-1910), um dos fundadores da Psicologia moderna, conhecido filósofo dopragmatismo(doutrina que coloca em prática as ideiasou filosofia dos resultadoso fluxo do pensamento caracteriza a consciência e a capacidade de pensar é inerente ao ser integral. Ou seja, somos o ser que pensa, enquanto pessoa total, não uma parte de nós, o nosso sua, seu “ego”.
O pensamento é flexível, volátil, fácil de mudar e pode ser controlado, por treinamento. O pensamento humano é contínuo, não fragmentado como o dos animais. É governado pela razão e também pelas emoções, sentimentos e paixões.
O pensamento  e a vontade, segundo Ernesto Bozzano (1862-1943),  filósofo italiano e respeitável escritor espírita do passado,  são forças plásticas e organizadoras da Natureza1 elaboradas pela mente do Espírito. Portanto, não é função do cérebro, que executa os comandos da mente. Daí os alquimistas e magos, que tinham controle sobre os pensamentos, saberem impregnar objetos (amuletos) de forças magnéticas e , por força do magnetismo pessoal, influenciar comportamentos, próprios e das pessoas mantidas sob influência. Neste sentido, a vontade exerce função controladora da emissões mentais: “[...] é a gerente esclarecida e vigilante, governando todos os setores da ação mental.”2
Pelo pensamento o indivíduo cria formas-pensamento (criações mentais ou ideoplastias),  de duração mais ou menos longa, que podem ser projetadas objetivamente e serem captadas pelos Espíritos que já morreram ou que se encontram neste plano de vida. Estas formas-pensamento podem ser fotografadas, por meio da fotografia escotográfica (termo proposto por Felícia Scatcherd no Primeiro Congresso Internacional de Pesquisas Psíquicas realizado em Copenhague, 1921). Seria impressão no escuro, em oposição à fotografia propriamente dita, que é a impressão pela luz).
O ser humano pensa por meio de imagens às quais acoplam ideias, podendo transmiti-las a outrem pelo pensamento (telepatia), gestos ou expressões corporais (linguagem do corpo), independentemente do plano de vida em que se encontra.
Segundo o Espírito Francisco Dias da Cruz “O pensamento é força que determina, estabelece, transforma, edifica, destrói e reconstrói. Nele, ao influxo divino, reside a gênese de toda a Criação.”3 E Emmanuel acrescenta, por sua vez:
A mente é o espelho da vida em toda parte. [...] O reflexo esboça a emotividade. A emotividade plasma a idéia. A idéia determina a atitude e a palavra que comandam as ações. [...]assinalamos, todos nós, os reflexos uns dos outros, dentro da nossa relativa capacidade de assimilação. Ninguém permanece fora do movimento de permuta incessante. Respiramos no mundo das imagens que projetamos e recebemos.  O reflexo mental mora no alicerce da vida.Refletem-se as criaturas, reciprocamen te, na Criação que reflete os objetivos do Criador. 4
Referências
  1. BOZZANO, Ernesto. Pensamento e vontade. 8 ed. Rio de janeiro: FEB 1991. Item; As forças ideoplásticas, p.5.
  2. XAVIER, Francisco Cândido. Pensamento e vida. Pelo Espírito Emmanuel. 18 ed. Rio de Janeiro: FEB, 2008,cap. 2.
  3. _____. Instruções psicofônicasDiversos Espíritos. 9 ed.Rio de Janeiro: FEB, 2006, cap. 19 (Alergia e Obsessão– mensagem de Dias da Cruz).
  4. _____. Pensamento e vida. Op. Cit. Cap. 1.

terça-feira, 25 de setembro de 2012

Oficina de técnica de Estudo Sistematizado da Doutrina

No dia 30 de setembro de 8h as 12h acontecerá a II Oficina de técnicas e dinâmicas de Estudo Sistematizado da Doutrina Espírita (ESDE) na Federação Espírita do Estado do Ceará. O tema da oficina é “Monitor do ESDE, suas aulas são planejadas para Acolher, Consolar e Esclarecer?”. Mais informações no site www.feec.org.br e no telefone (85)32124268.

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

O futuro espiritual ante a justiça divina



Christiano Torchi
Existe, após a morte, uma justiça divina que estabelece recompensas ou punições de acordo com o comportamento dos Espíritos enquanto encarnados? Se existe, como se dá o cumprimento dessa justiça? Ao morrer, para onde vamos? Para um céu beatífico, se fizemos o bem, ou para um inferno de chamas eternas, se fizemos o mal? Ou tudo acaba em nada, como apregoam os que se dizem céticos ou materialistas?

Todas as religiões pregam a imortalidade da alma. O Espiritismo foi além: demonstrou a existência dos Espíritos, da imortalidade e do mundo espiritual.
Os Espíritos superiores ensinam que a justiça divina revela-se por meio de leis internas ou morais, insculpidas na consciência da criatura humana, as quais se manifestam de acordo com a evolução dos seres.

O Espiritismo revela ainda a existência de um plano espiritual, que é prioritário em relação à esfera física, sendo aquele o mundo normal, primitivo, eterno, preexistente e que sobrevive a tudo. De lá viemos e para lá um dia retornaremos em definitivo, após sucessivas reencarnações, quando estivermos completamente depurados. Já o mundo físico é uma escola, um campo de provas, onde burilamos o Espírito. A importância do mundo espiritual é tanta que o mundo corporal poderia deixar de existir ou nunca ter existido, no entanto, esses dois mundos, o espiritual e o físico, interagem constantemente, apesar de serem independentes.

O homem sempre cultivou, instintivamente, a crença inata na vida após a morte e na existência de Espíritos. Qual a razão desse fenômeno? A nossa própria essência imortal cuida de explicar isso, visto que somos originários do mundo espiritual e não do mundo físico, de sorte que o sentimento de uma existência melhor está no foro íntimo das pessoas. O que nos falta é o autoconhecimento sobre a nossa própria herança divina.

Antes de encarnar, geralmente a criatura já sabe da existência do mundo espiritual, que é um Espírito, conhecimento esse que permanece latente, abafado pelos grilhões do corpo físico, mas que vem à tona aos poucos, à medida que o ser evolui. O Espírito conserva a individualidade ou a consciência, após a morte física, sem o que não haveria, a rigor, a sobrevivência espiritual, visto que, nessa última hipótese, a nossa essência moral se perderia no oceano do infinito:

Se há doutrina insensata e antissocial, é, seguramente, o niilismo que rompe os verdadeiros laços de solidariedade e fraternidade, em que se fundam as relações sociais.1

O homem pressente a realidade da sobrevivência após a morte e as suas consequências, conforme tenha bem ou mal vivido, porque as experiências das vidas transatas estão gravadas no íntimo, no âmago do Espírito. A voz da consciência cuida de alertá-lo a respeito de sua origem e do seu destino, mas esse reluta em ouvir essa voz interior que lhe fala ao coração empedernido ou deseducado para percebê-la.

Perguntados sobre qual o sentimento que domina a maioria dos homens no momento da morte (a dúvida, o temor ou a esperança?), os protetores espirituais responderam, sem rebuços:

A dúvida, nos céticos endurecidos; o temor, nos culpados; a esperança, nos homens de bem.2

Se a morte fosse a destruição completa do ser, muito ganhariam com ela os maus, pois se veriam livres, ao mesmo tempo, do corpo, do Espírito e dos vícios. É uma ideia materialista que repugna o bom-senso e a lógica. A crença de que após a morte física vem o nada é incompatível com a perfeição, a justiça e a bondade de Deus.

Um dos atributos divinos, que inclui a perfeição, é a bondade. Por isso, nenhuma das criaturas está abandonada. Todas, independentemente de seu grau evolutivo, recebem atenção compatível com suas necessidades. Nada escapa ao crivo de Deus, ao seu exame, desde os seres mais simples até os mais complexos, supervisão que é realizada por meio de suas leis perfeitas que também regem as ações humanas de forma equânime e justa:

Deus tem suas leis, que regulam todas as vossas ações. Se as violais, a culpa é vossa. Sem dúvida, quando um homem comete um excesso qualquer, Deus não profere contra ele uma sentença, dizendo-lhe, por exemplo: Foste guloso, vou punir-te. Ele traçou um limite: as doenças e muitas vezes a morte são a consequência dos excessos. Eis a punição; ela resulta da infração da lei, como, aliás, sucede em tudo.3

Não é por acaso que todas as nossas atitudes, boas ou más, decorrentes do exercício do livre-arbítrio, repercutem nessas leis, preservando em nosso Espírito uma memória integral, algo semelhante a um banco de dados incorruptível, o qual, mais cedo ou mais tarde, virá à tona, proporcionando uma espécie de autojulgamento, resultante de uma avaliação perfeita de todos os pormenores favoráveis ou desfavoráveis, os quais se compensarão, equitativamente, na balança divina.

Esse o motivo pelo qual os benfeitores do espaço, ao responderem à pergunta – Onde está escrita a Lei de Deus?, formulada por Kardec, afirmaram: “Na consciência”4. Dessa forma, “o homem é constantemente o árbitro da sua própria sorte; pode abreviar ou prolongar indefinidamente o seu suplício; a sua felicidade ou a sua desventura dependem da vontade que tenha de praticar o bem”.5 O resultado desse autojulgamento será determinante e influenciará o futuro do ser, quanto às provas pelas quais deverá experimentar nas futuras existências físicas, sem que haja um determinismo nos acontecimentos da vida, pois “a fatalidade só existe pela escolha que o Espírito fez, ao encarnar”.6

Pela análise das penas e dos gozos futuros, percebe-se, intuitivamente, a existência de um planejamento divino na Criação, de forma a conduzir os Espíritos, por seus próprios méritos, à perfeição e à felicidade, infundindo-lhes a certeza de que o bem é um determinismo divino e “é o fim supremo da Natureza”.7

Herdeiro divino e cocriador, o Espírito recebe de Deus todo um arsenal de recursos para fazer face ao seu progresso, para conquistar, pelos próprios esforços, a sua redenção que o conduzirá, no decorrer dos milênios, ao estado de Espírito puro, quando não precisará mais reencarnar.

A vida no corpo físico, com o seu cortejo de provas e expiações, é um desses inúmeros recursos disponibilizados ao aprendiz, que deve descobrir por si mesmo os caminhos de retorno a Deus. As etapas reencarnatórias, acompanhadas do esquecimento temporário, permitem o recomeço do indivíduo, facultando-lhe a retificação dos erros cometidos e a retomada de antigos compromissos com o bem,
dos quais muitas vezes se afastou, graças aos enganos e ilusões a que se entregou na trajetória da existência física.

A aquisição da certeza da vida futura representa uma mudança de paradigma de grande impacto na vida das pessoas que estão despertando para as realidades espirituais, pois, além de oferecer uma perspectiva consoladora e explicar racionalmente o porquê dos sofrimentos, abre-lhes a oportunidade de imprimir novos padrões de comportamento, que melhorarão sensivelmente a qualidade de vida espiritual delas.

De fato, a internalização desses preceitos liberta-nos das ideias niilistas e das crenças infantis na existência do demônio e das penas eternas, combatendo também a fé ingênua na existência de um céu beatífico, onde passaríamos o resto da eternidade em uma monótona vida contemplativa, ao lado de seres alados de vestes alvas.

Esses conhecimentos, essas convicções imortalistas, conduzem-nos à verdadeira compreensão da nossa origem e destino, do nosso valor espiritual e da nossa condição de filhos de Deus, o que nos dá mais forças para enfrentar os desafios diários, permitindo que valorizemos ainda mais a existência no corpo físico e a própria vida, rumo a uma educação libertadora, da qual depende o nosso futuro espiritual.

Todos aqueles que perseverarem e se esforçarem sinceramente por melhorar, mesmo errando durante o curso de sua existência, podem aguardar, serenos, a hora de seu desenlace, pois verão recompensados seus suores, dores e lágrimas.

1KARDEC, Allan. O céu e o inferno. Trad. Manuel Quintão. 60. ed. 3. reimp. Rio de Janeiro: FEB Editora, 2012. Pt. 1, cap. 1, it. 2.
2 uma memória integral, algo se- KARDEC, Allan. O livro dos espíritos. Trad. Evandro Noleto Bezerra. 2. ed. 1. reimp. Rio de Janeiro: FEB Editora, 2011. Q. 961.

3 Idem, ibidem. Q. 964.
4KARDEC, Allan. O livro dos espíritos. Trad. Evandro Noleto Bezerra. 2. ed. 1. reimp. Rio de Janeiro: FEB Editora, 2011.
5Idem. O evangelho segundo o espiritismo. Trad. Evandro Noleto Bezerra. 1. reimp. atualizada. Rio de Janeiro: FEB Editora, 2010. Cap. 27, it. 21, p. 469.
6Idem. O livro dos espíritos. Trad. Evandro Noleto Bezerra. 2. ed. 1. reimp. Rio deJaneiro: FEB Editora, 2011. Q. 851.
7DENIS, Léon. Depois da morte. 31. ed. 4. reimp. Rio de Janeiro: FEB Editora, 2011. Pt. 1, cap. 2, p. 41-42. 

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Saúde, doença, enfermidade



Marta Antunes Moura
 Organização Mundial da Saúde (OMS) é uma agência mundial especializada em saúde, fundada em 7 de abril de 1948 e subordinada à Organização das Nações Unidas, com sede em Genebra, Suíça. À época da criação da OMS, logo após a Segunda Guerra Mundial, havia a preocupação de elaborar uma definição positiva de saúde, que incluísse os aspectos alimentação, atividade física, acesso ao sistema de saúde e bem-estar social, sobretudo este, decorrente da devastação causada pela guerra e pela expectativa da paz que a Humanidade buscava.
Outros aspectos foram incorporados a essa ideia inicial: pela primeira vez uma organização internacional de saúde faz referência à saúde mental e a partir da década de 80 o sentido de ecologia foi incorporado à definição, que ficou assim: Saúde “é um estado de completo bem-estar físico, mental, social e ecológico, não consistindo somente da ausência de uma doença ou enfermidade”. 1,2,3

O fato de a Declaração da OMS considerar saúde como um estado de completo bem-estar passou a ser alvo de críticas logo que o conceito foi publicado, sendo interpretado por uma parcela de estudiosos como um ideal inatingível ou de pouca possibilidade de concretização. Supôs-se, até, que a definição conduziria a uma “medicalização” da existência humana e abusos por parte do Estado, a título de promover a saúde. Por outro lado, os defensores do conceito da OMS alegaram (e alegam) que a definição utópica de saúde é útil porque: 1°) destaca a necessidade de prevenção de doenças; 2°) considera o ser humano de forma integral; 3°) prioriza ações médicas e paramédicas, hospitalares e em nível de políticas de saúde; 4°) concede liberdade para o seu desenvolvimento em todos os níveis da organização social.2

Com base nesse referencial, no discurso de abertura das comemorações do Dia Mundial da Saúde, ocorridas em 7 de abril do ano em pauta, a OMS focaliza a saúde do idoso, assinalando que “uma boa saúde ao longo da vida pode ser acrescida de vida”.1 Destaca, igualmente, a importância de homens e mulheres idosos não só prolongarem o período de sua existência física, mas que tenham também uma vida produtiva. No final do discurso, proferido pela diretora geral da OMS, a chinesa Margaret Chan enfatiza: “no curso do século atual o mundo terá mais pessoas idosas que crianças. Teremos, então, que reinventar a velhice”.4

Durante as comemorações do Dia Mundial da Saúde, a OMS convida os profissionais de saúde e a população em geral para refletirem sobre o tipo de sociedade que está sendo construída no mundo atual. Lança um apelo aos dirigentes das nações e aos indivíduos comprometidos com os destinos da Humanidade, pedindo-lhes examinarem políticas e medidas que, efetivamente, são consideradas necessárias para adiar o envelhecimento da população e atendê-la privilegiando antes de tudo a saúde. Para se ter uma ideia geral do assunto, acredita-se que, somente na Europa, o número de pessoas com mais de 65 anos será o dobro entre 2010 e 2050.4

Faz-se necessário saber distinguir doença e enfermidade, vocábulos popularmente considerados sinônimos. O significado é diverso, não é a mesma coisa. As Ciências da Saúde designam doença como um distúrbio das funções de um órgão, da psique ou do organismo, visto como um todo, que pode estar associado a sintomas específicos. A doença é, pois, “condição de não estar bem.[...] Uma condição patológica do corpo, que apresenta um grupo de sinais e sintomas clínicos e de achados laboratoriais peculiares à condição e que classifica a condição como uma entidade anormal, diferente de outros estados orgânicos normais ou patogênicos”.5 Doença é sempre entendida como um distúrbio (patologia) tangível, que pode ser mensurado, e que é produzida por fatores externos (p. ex., infecções por microorganismos) ou por mal funcionamento interno do organismo (doenças autoimunes, metabólicas, genéticas, congênitas, traumáticas etc.), em geral revelados por sinais e sintomas. Sinais são alterações no organismo que podem indicar adoecimento, percebidas ou medidas por profissionais de saúde. Sintomas são alterações relatadas pelo paciente. Enfermidade, por outro lado, é uma manifestação individual e pessoal. Aquilo que o paciente sente ou percebe. Por exemplo: “uma pessoa pode ter uma doença séria, como a hipertensão, mas sem sentir dor ou sofrimento, e assim não estará enferma. Por outro lado, a pessoa pode estar extremamente enferma, p. ex., com histeria ou enfermidade mental, mas sem evidência de doença, segundo a avaliação das alterações patológicas do corpo”.5

Emmanuel faz os seguintes comentários a respeito do conceito de saúde:

Para o homem da Terra, a saúde pode significar o equilíbrio perfeito dos órgãos materiais; para o plano espiritual, todavia, a saúde é a perfeita harmonia da alma, para obtenção da qual, muitas vezes, há necessidade da contribuição preciosa das moléstias e deficiências transitórias na Terra.6

Segundo a Doutrina Espírita, qualquer doença ou enfermidade, por mais superficiais que sejam, têm raízes no Espírito, nas experiências vividas pelo Espírito:

As chagas da alma se manifestam através do envoltório humano. O corpo doente reflete o panorama interior do espírito enfermo. A patogenia é um conjunto de inferioridades do aparelho psíquico.7

Em outra oportunidade, Emmanuel, também nos lembra:

A doença sempre constitui fantasma temível no campo humano, qual se a carne fosse tocada de maldição; entretanto, podemos afiançar que o número de enfermidades, essencialmente orgânicas, sem interferências psíquicas, é positivamente diminuto. A maioria das moléstias procede da alma, das profundezas do ser. Não nos reportando à imensa caudal de provas expiatórias que invade inúmeras existências, em suas expressões fisiológicas, referimo-nos tão somente às moléstias que surgem, de inesperado, com raízes no coração. Quantas enfermidades pomposamente batizadas pela ciência médica não passam de estados vibratórios da mente em desequilíbrio? Qualquer desarmonia interior atacará naturalmente o organismo em sua zona vulnerável. Um experimentar-lhe-á os efeitos no fígado, outro, nos rins e, ainda outro, no próprio sangue. Em tese, todas as manifestações mórbidas se reduzem a desequilíbrio, desequilíbrio esse cuja causa repousa no mundo mental.8

Ante essas orientações, a cura das doenças e das enfermidades reside no próprio Espírito:

E é ainda na alma que reside a fonte primária de todos os recursos medicamentosos definitivos. A assistência farmacêutica do mundo não pode remover as causas transcendentes do caráter mórbido dos indivíduos. O remédio eficaz está na ação do
próprio espírito enfermiço.9

Ponderemos, contudo, que a despeito das doenças terem raízes espirituais, o homem pode e “deve mobilizar todos os recursos ao seu alcance em favor do seu equilíbrio orgânico. Por muito tempo ainda, a Humanidade não poderá prescindir da contribuição do clínico, do cirurgião, do farmacêutico, missionários do bem coletivo. O homem tratará da saúde do corpo até que aprenda a preservá-lo e defendê-lo, conservando a preciosa saúde de sua alma”.10 

Sendo assim, os estados de saúde e doença estão diretamente relacionados às escolhas que o indivíduo faz, ao bom e mau uso do livre-arbítrio, uma vez que, na vida, a lei de causa e efeito funciona inexoravelmente, ainda que sempre atenuada pela misericórdia divina:

[...] é justo recordar que a criatura, durante a reencarnação, elege, automaticamente, para si mesma, grande parte das doenças que se lhe incorporam às preocupações.11

Em suma, a prevenção e o tratamento de doenças e de enfermidades restringem-se à prática do bem, que é “o único antídoto eficiente contra o império do mal em nós próprios”.12

Referências:

1WHO – Organização Mundial da Saúde. Disponível em: ou em francês: .
2DEFINIÇÕES DE SAÚDE. Disponível em: .
3CLAYTON, L. Thomas. [Visiting Scientist Harvard University School of Public Health]. Dicionário médico enciclopédico taber. Trad. Fernando Gomes do Nascimento. 17. ed. brasileira. São Paulo: Manole, 2000. p. 1.583.
4DIA MUNDIAL DA SAÚDE. Disponível em: .
5CLAYTON, L. Thomas. [Visiting Scientist Harvard University School of Public Health]. Dicionário médico enciclopédico taber. Trad. Fernando Gomes do Nascimento. 17. ed. brasileira. São Paulo: Manole, 2000. p. 524.
6XAVIER, Francisco C. O consolador. Pelo Espírito Emmanuel. 28. ed. 5. reimp. Rio de Janeiro: FEB Editora, 2011. Q. 95.
7______. ______. Q. 96.
8______. Vinha de luz. Pelo Espírito Emmanuel. ed. esp. 1. reimp. Rio de Janeiro: FEB Editora, 2011. Cap. 157.
9______. O consolador. Pelo Espírito Emmanuel. 28. ed. 5. reimp. Rio de Janeiro: FEB Editora, 2011. Q. 96.
10______. ______. Q. 97.
11______. Religião dos espíritos. 21. ed. 2. reimp. Rio de Janeiro: FEB Editora, 2010. Cap. Doenças escolhidas, p. 233.
12______. ______. p. 234.pe the text here

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Continuidade da Vida no Cinema



 
E AVida Continua... inova no cinema

Oceano Vieira de Melo, produtor do filme E A Vida Continua...,1 comenta sobre a adaptação do livro para a arte cinematográfica, destaca aspectos inovadores e exalta a obra psicográfica de Chico Xavier

Reformador: Qual tem sido a reação do público nas exibições especiais do filme?

Oceano: Excelente. Até mais do que esperávamos. O entusiasmo é muito grande. Na exibição especial, durante o VI Encontro Nacional do DIJ, na FEB, em Brasília, o filme foi aplaudido de pé e com assovio. Isso indica que o público gostou de verdade.

Reformador: O enredo do filme está mais próximo de vidas cotidianas?

Oceano: Sim, e pelo prefácio de Emmanuel no livro, já era de se esperar que esta história contasse um pouco da vida de cada um de nós. O final é surpreendente. Ali temos os princípios do Espiritismo, em relato genial de André Luiz, adaptado, como nunca antes, para a arte cinematográfica, por Paulo Figueiredo. Será muito bom conferirmos na tela.

Reformador:
 Foi difícil adaptar o livro para filme?

Oceano: É preciso muita experiência com o assunto. Percebe-se bem que o diretor e roteirista Paulo Figueiredo acertou nessa adaptação de um livro com 26 capítulos para um filme com apenas 97 minutos de duração.


Reformador: Como sentiu a mensagem transformada em filme?

Oceano: Como produtor já assisti ao filme mais de 20 vezes, e, em cada repetição, descubro novas cenas que o cinema brasileiro nunca ousou fazer. Para mim, esse é o sinal claro de que E A Vida Continua... é um dos filmes mais marcantes.


Reformador: Como você avalia a Série André Luiz?


Oceano: Considero estes livros, psicografados por Chico Xavier e editados pela FEB, como um conjunto de verdades nunca antes reveladas à Humanidade. Terá que surgir uma nova ciência mais espiritualizada, para se debruçar sobre essa obra que nós tivemos o privilégio de ver nascer em nossa Era, convivendo com o médium que nos trouxe essas revelações.

Reformador: Qual sua opinião sobre a mediunidade de Chico Xavier?

Oceano: A maior da História. Tinha que ser ele. Seus exemplos de humildade, junto com sua bagagem espiritual, o credenciaram para isso; e a Espiritualidade superior nos dá um recado bem claro: é preciso muita renúncia para termos um médium tão completo.

Reformador: Teria uma mensagem para o leitor?


Oceano: Vejo muitas pessoas preocupadas em divulgar a Doutrina Espírita. O cinema é um meio extraordinário para atingirmos alguns milhões de pessoas nas salas e, depois, na TV por assinatura e TV aberta. Isso só será possível se o filme tiver um excelente desempenho nas bilheterias no primeiro final de semana. Se a bilheteria não atingir os números desejados, os proprietários das salas substituem o filme espírita. Por isso, faço meu apelo para que todos assistam ao filme E A Vida Continua... no primeiro fim de semana e o revejam na semana seguinte. Garanto que verão cenas que não foram percebidas quando da primeira vez. Você vai achar que viu outro filme. Isso é que é filme cult!

1N. da R.: Página eletrônica do filme:<www.eavidacontinuaofilme.com.br>.

Livro do Mês



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Conduta Espírita

Waldo Vieira

  • Médium: Waldo Vieira
  • Espírito: André Luiz
  • Páginas: 120
  • Tamanho: 14x21 (cm)

    Sinopse

    Abraçando o Espiritismo, pedes, a cada passo, orientação para as atitudes que a vida te solicita.”
    Assim é Conduta Espírita, coletânea de mensagens que busca aconselhar sobre a forma de agir perante as múltiplas situações e opções que se apresentam na vida. Tratando de temas como Jesus, a mulher, o jovem, o lar, o trabalho, a sociedade e a política, entre outros, as recomendações são simples e diretas – ainda que intensas –, concebidas no formato ideal para o socorro das dificuldades e inseguranças dos espíritos encarnados que sentirem necessidade de rever seu relacionamento com o mundo, seus semelhantes e até mesmo com Deus.

    quarta-feira, 19 de setembro de 2012

    Defendemos a vida – e você?

    Com realização na FEB e apoio da Comunhão Espírita de Brasília e da Associação Médico-Espírita do Distrito Federal será promovido na FEB, no dia 29 de setembro, às 8h, o Seminário “Defendemos a Vida – e Você?”. Palestras de Marlene Nobre, Irvênia Prada e José Roberto Santos a respeito do código penal e a defesa da vida, a vida do anencéfalo e eutanásia, ortotanásia e distanásia na visão espírita, serão expostas, respectivamente. Mais informações: www.amedistritofederal.org.br/

    A Paz que Jesus deixou


    Como se lê no Evangelho de João, nas conversações que estabeleceu com seus discípulos, antes do Calvário, Jesus observou: “Deixo-vos a paz, a minha Paz vos dou; não vo-la dou como o mundo a dá” (João, 14:27).
            Todos nós, normalmente, buscamos a paz. Mas a buscamos de conformidade com os nossos mais variados interesses, nem sempre caracterizados pelas nobres virtudes.
           Deixando para a posteridade a afirmação acima, endereçada aos seus discípulos, Jesus torna claro que existe uma paz diferente, que decorre da vivência dos seus ensinos, mais duradora, mais autêntica e mais profunda.
          O Novo Testamento registra todos os ensinamentos propagados por Jesus bem como todos os exemplos por Ele vivenciados, especialmente quando observa que toda Lei e os profetas estão sintetizados no “Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, e toda a tua alma e de todo o teu espírito [...]. Amarás o teu próximo, como a ti mesmo”, e quando também observa – “Novo mandamento vos dou: que vos ameis uns aos outros, como eu vos amei” (João, 13:34). Demonstra o ensino evangélico, que o Mestre não apenas esclareceu, mas principalmente vivenciou essas leis.
          Esses registros expressam as leis divinas, posteriormente explicitadas nas obras de Allan Kardec, que constituem a Codificação Espírita. E é em O Livro dos Espíritos que aprendemos que a Lei de Deus está escrita em nossa consciência (questão 621). E como não há paz autêntica e permanente a não ser a que está vinculada à nossa consciência,  passamos a entender que a paz que Jesus nos deixou é a que provém da vivência das Leis Morais emanadas da Providência Divina, que tem por foco principal a prática da Lei de Amor, em toda a sua plenitude, incondicionalmente. É a paz que decorre do dever retamente cumprido.
    KARDEC, Allan. O evangelho segundo o espiritismo. Trad. Evandro Noleto Bezerra. 1. Reimp. Rio de Janeiro: FEB, 2010. Cap. 11, it. 1.
    (Do Editorial de Reformador, março de 2011)
    Nestor João Masotti é presidente da Federação Espírita Brasileira e secretário geral do Conselho Espírita Internacional.

    Agenda da FEEMT


    Agenda
    • Data:

      29/09/2012

      Horário:

      00:00

      Tema:

      Caravana Federativa - Região Oeste

      Local:

      Informações:

      29 e 30 de setembro
      (65) 3644-2727
    • Data:

      13/10/2012

      Horário:

      00:00

      Tema:

      Caravana Federativa - Região Leste

      Local:

      Informações:

      13 e 14 de outubro
      (65) 3644-2727
    • Data:

      27/10/2012

      Horário:

      00:00

      Tema:

      Caravana Federativa - Região Norte

      Local:

      Informações:

      27 e 28 de novembro
      (65) 3644-2727
    • Data:

      02/11/2012

      Horário:

      00:00

      Tema:

      2ª Mostra ABRARTE Centro-Oeste

      Local:

      Goiânia (GO)

      Informações:


      2ª Mostra Abrarte Centro-Oeste, promovida pela Associação Brasileira de Artistas Espíritas, vai ocorrer na cidade de Goiânia (GO), entre os dias 2 e 4 de novembro.

      Para mais informações quanto às inscrições e ao regulamento, clique aqui.
    • Data:

      24/11/2012

      Horário:

      12:00

      Tema:

      Cursos de Capacitação

      Local:

      Cuiabá

      Informações:

      (65) 3644-2727
    • Data:

      25/11/2012

      Horário:

      19:00

      Tema:

      Reunião do Conselho Federativo Estadual (CFE)

      Local:

      Cuiabá

      Informações:

      (65) 3644-2727