sexta-feira, 27 de abril de 2012

Conheça a visão da Doutrina Espírita sobre o Aborto

Aborto é a interrupção da gravidez de forma espontânea ou induzida. A medicina esclarece que o primeiro caso pode ocorrer por problemas apresentados na formação do feto, ou por problemas de saúde com a gestante. No segundo caso, pela descoberta de determinadas doenças que colocam a vida da gestante em risco.
De acordo com o pesquisador Saul Antonio Sachetti, da Universidade Federal de São Paulo, mais da metade dos abortos espontâneos são causados por alterações genéticas no embrião, ou pelo aborto induzido.
O escritor e psicoterapeuta Humberto Pazian, esclarece alguns pontos importantes sobre a visão da Doutrina Espírita sobre o aborto. Segundo o psicoterapeuta, este é um ato considerado como errado pelo espiritismo, pois caracteriza na descrença da Sabedoria das Leis Divinas e que necessita ser corrigida
RBN: Qual é a conduta correta que devemos ter com aquele que cometeu um aborto?
Humberto Pazian: É importante ressaltar que, embora somos contra o aborto e a favor da vida, também somos a favor do perdão e contra o julgamento cruel que muitos fazem àqueles que infelizmente, tenham praticado esta atitude.
O que podemos dizer àquele que pensa, ou que já tenha cometido este ato?
Se pensar em praticar, aconselho que não o faça, que acredite no Amparo Divino que sempre nos acolhe nos momentos de dificuldade mas, se já o praticou, não se desespere pois esse mesmo “Poder” irá auxilia-lo a compensar o erro através de inúmeras oportunidades que a vida lhe apresentar. Em ambas situações, lembremo-nos sempre, da condição de “filhos amados do Altíssimo”, tão bem conduzidos que somos pelas mãos amorosas do querido mestre Jesus.
A Doutrina Espírita ensina que várias vidas são necessárias para que os princípios da justiça se firmem em nossas mentes. As experiências múltiplas nos fazem entender que a justiça é para todos, independentemente da cor, sexo, posição social ou qualquer outra barreira que impusermos à humanidade.
No livro “Deixe-me Viver” psicografado por Irene Pacheco Machado, o espírito Luiz Sérgio fala a respeito das conseqüências negativas no processo reencarnatório:
"Estamos muito apreensivos, pois vem aumentando em escala surpreendente, o número de abortos praticados friamente e, com isso ocorrendo um desequilíbrio no planejamento divino, pois muitos que precisam reencarnar sofrem a rejeição dos pais, principalmente a da mãe, árvore que tem por função dar frutos. (livro Deixe-me viver, psicografado por Irene Pacheco Machado, pelo autor espiritual", Luiz Sérgio).
Movimento Brasil sem Aborto
Serviço
www.brasilsemaborto.com.br .
 

Humberto Pazian - Psicoterapeuta, escritor, autor dos livros: "Prosperidade", "O aborto segundo o espiritismo", "Meditação", "Nunca é tarde para perdoar", "O Evangelho no lar", "O final dos tempos", "O valor da vida" e "Para viver bem".

quarta-feira, 25 de abril de 2012

Evangelização Espírita Infanto-juvenil

A Campanha Permanente de Evangelização Espírita Infanto-juvenil completa 35 anos de existência. Uma jornada marcada por ações voltadas ao estudo da Doutrina Espírita e à vivência do Evangelho de Jesus junto às crianças e aos jovens.
 
E é com o objetivo de auxiliar os trabalhadores espíritas na evangelização que disponibilizamos para download no portal da FEB cartazes comemorativos, minivídeos e folder informativo os pedidos também poder ser realizados por solicitação impressa no site da Federação www.febnet.org.br

 

A pena de morte na visão Espírita

A criminalidade vem crescendo de maneira tão alarmante, que as famílias, na sua grande maioria, já não têm o sossego e a tranqüilidade necessária para se ausentar de seus lares para um passeio, ou ver os seus entes queridos saírem de casa para o trabalho sem se questionar se retornarão vivos ou ilesos.  Essa preocupação, como não poderia deixar de ser, faz com que a maior parte da população clame por uma urgente providência das autoridades, exigindo que uma efetiva segurança seja prontamente proporcionada a todos.
O delegado de polícia Isadino José dos Santos, apresentador do Programa Espiritismo e Segurança Pública na Rede Boa Nova de Rádio, fala à cerca da Pena de Morte, da lei humana e da lei divina. Assevera Isadino que uma das grandes preocupações da sociedade em todo o mundo, e mais especificamente no Brasil no que diz respeito à segurança pública, é o crescente aumento da violência.

RBN: O que os dirigentes no Brasil pensam sobre a pena de morte?
Isadino dos Santos: Em razão dessa exigência, diversas propostas vêm sendo apresentadas como solução para o problema, e, dentre elas, uma que tem causado muita polêmica, é a elaboração e legalização em nosso país, de uma lei que preveja a eliminação de todos os delinquentes considerados violentos e irrecuperáveis para a sociedade, os quais deverão ter suas mortes antecipadas, ou seja, a aplicação da pena de morte. Algumas pessoas, por incapacidade no aprofundamento do raciocínio, mesmo dizendo-se cristãs, mas, numa cabal demonstração de desconhecimento dos princípios éticos e morais, defendem essa drástica medida a ser tomada contra os criminosos, justificando que, por estarem agindo em nome da defesa social, os fins justificam os meios.

É a violência gerando violência... ?
O que vem a ser a violência senão o instinto animal remanescente no ser humano? Trata-se, portanto, de um impulso inconsciente que leva o indivíduo a romper todas as barreiras que se anteponha à satisfação de suas necessidades. Analisando a questão sob o ponto de vista cristão, vamos verificar que o raciocínio claro e não entenebrecido pelo ódio mostra que a violência deve ser eliminada do comportamento humano de qualquer maneira, mas jamais eliminando para isso o próprio ser humano. 
Isso, porém, não significa que o individuo que pratica delitos deva permanecer impune. Todo aquele que comete crimes, tem que responder pelos seus atos, ou seja, precisa ser temporariamente afastado da sociedade, até mesmo para evitar que continue reincidindo na prática delituosa, mas, essa medida há ser tomada através de punições justas e humanas, e que, apesar de lhe segregar do convívio social, a pena imposta venha lhe proporcionar condições para refletir, arrepender-se do mal que praticou, reparar o seu erro e depois de readquirir as condições necessárias, poder tornar a fazer parte da sociedade.

E como fica a Lei da Terra diante da Lei Divina?

Sabemos que a lei humana, de acordo com o que preceitua a Doutrina dos Espíritos, só poderá ser perfeita se tiver alicerçada nas leis naturais. Se um dos Mandamentos da Lei de Deus é “não matarás” fica patente que uma norma em que o Estado autoriza ceifar a vida de um dos seus elementos, jamais será perfeita, porque a vida é um patrimônio divino e, como tal deve ser preservada mesmo nos casos de punições mais severas, e assim sendo, não é dado ao homem o poder de conferir a outro o direito de matar o seu semelhante. Para o Espiritismo, portanto, a pena de morte nada mais é do que uma das inúmeras formas de destruição abusiva praticada pelo Estado, o qual, achando-se no direito de dispor da vida dos seus membros, coloca nas mãos dos seus órgãos o poder de matar, não para fazer justiça, mas sim como forma de vingança.

Qual a visão do Espiritismo diante da pena de morte?
A Doutrina Espírita nos assevera que não existe nenhum ser humano voltado unicamente para a prática do mal, todos têm algo de bom dentro de si, e, sendo assim, a conclusão que se tem é que não existem criminosos incorrigíveis, e sim, incorrigidos, todos, portanto são capazes de se emendar e progredir. Deus, na sua misericordiosa e infinita bondade, por intermédio da reencarnação concede ao espírito devedor a dádiva de reparar erros cometidos no passado através de provas e expiações. Nos dizeres do professor Bismael Moraes, matar o criminoso, ao invés de fazê-lo cumprir pena que lhe permitiria a reflexão e a correção de sua vida, é cortar-lhe a oportunidade de progredir; é um ato de vingança contrário a qualquer princípio cristão.
Desse modo, a partir do momento em que o homem, em nome de uma pretensa lei elaborada pelo próprio homem, ao invés de ajudar aquele espírito em expiação a se redimir, pretenda obrigá-lo a retornar compulsoriamente à espiritualidade, cerceando-o, assim, da possibilidade que lhe foi concedida pelo Criador de resgatar débitos anteriores, estará, também desrespeitando a lei divina.


texto do site rádio Boa Nova

terça-feira, 24 de abril de 2012

Cresce o número de mulheres no volante

É comum ouvirmos que “o mundo é cada vez mais das mulheres”.
Após séculos de repressão e reclusão as mulheres conquistam cada vez mais seu espaço na sociedade, com igualdade dos direitos civis.
Atualmente elas são maioria na hora de adquirir um veículo. As seguradoras realizam promoções especiais e oferecem produtos e serviços específicos para o público feminino. Vamos entender essas mudanças.
As mulheres são responsáveis por uma participação significativa na economia do País. Além de consumidoras em potencial, elas alcançaram sua emancipação no mercado de trabalho, seja ele formal ou não. Um dos fatores que vem merecendo destaque é o aumento do número de mulheres no volante. Em 2006 a Volkswagen divulgou que 51% dos carros vendidos da montadora foram comprados por pessoas do sexo feminino.
Hoje, o mercado de automóveis cresce cerca de 25% ao ano entre as mulheres. A indústria de acessórios também aumentou a produção para este público consumidor.
As seguradoras afirmam que as mulheres costumam ser mais cuidadosas e tranquilas no volante, em comparação aos homens, e estão menos envolvidas em acidentes.
De acordo com o Salão do Automóvel, de 2010, as mulheres levam em conta o design e o conforto do veículo.
As montadoras perceberam esse interesse e a cada ano lançam automóveis com utilitários mais atrativos ao público feminino como espelho no quebra-sol do motorista, bancos com tecidos que não desfiam a meia-calça, maçanetas e botões que não interferem na vaidade das mulheres, como por exemplo o cumprimento das unhas.
Os bancos também passaram a ser mais altos, proporcionando uma visão mais ampla, inclusive dos bancos traseiros possibilitando maior atenção às crianças.
Segundo as montadoras, mulheres mais jovens, solteiras e sem filhos, ao contrário dos homens, compram carros populares sem se importarem com a potência dos motores ou mecânica mais sofisticada.
Nas competições automobilísticas, antes voltadas somente ao público masculino, também encontramos a presença feminina nos grandes mundiais, como F-Indy e F-Truck (Danika Patrick, Bia Figueiredo, etc...)

Para as interessadas em atualizar-se cada vez mais no meio automobilístico, existem sites exclusivos para mulheres, como http:// www.mulheraovolante.com.br/

segunda-feira, 23 de abril de 2012

Conheça os benefícios do Desprendimento

O ato de desprender-se é traduzido pela atitude de desistir de algo, desligar-se, desapegar-se. O espiritismo afirma que esta é uma das posturas fundamentais para alcançarmos nossa evolução moral, intelectual e, consequentemente, a espiritual. Esclarece que por meio de um exercício constante, entenderemos o sentimento de posse e, realizando a mudança do apego para o desprendimento, entraremos no campo das infinitas possibilidades, na esfera do espírito criativo que entende e vive as leis que regem o universo.
O espiritismo ainda revela que este exercício é bastante difícil visto que a maioria de nossos desejos está relacionada ao nosso passado recente ou de outras existências, porém, deixa claro que desprender-se não significa desistir de nossas intenções, daquilo que desejamos, ou daqueles que amamos. Pondera que estas duas posturas – apego e desprendimento é determinado pela energia que governa nossas vidas: a primeira, motivada pelo ego e a segunda por nosso Homem de Bem, aquele que conhece toda a potencialidade existente no Universo e os meios para alcançá-la.
Bel César, psicóloga e psicoterapeuta, relata que o apego surge quando atribuímos qualidades falsas ou exageradas a um objeto, situação ou pessoa. Quando exaltamos as qualidades e negamos as imperfeições. Ressalta que exageramos de tal modo que nos esquecemos que somos nós quem atribui valores a este determinado “objeto”, nos esquecendo de tal forma que chegamos ao ponto de acreditar que só alguém poderá nos satisfazer, com isso, damos qualidades exageradas aos objetos, situações e pessoas por acharmos que não podemos viver sem eles.
A psicóloga afirma que para mudar nossa atitude frente a um objeto de apego, temos que mudar nossa maneira de nos relacionarmos com ele, reconhecendo que estamos exagerando e, passar a não dar tanta ênfase a situação a nossa volta. Ressalta que não podemos confundir desapego com desinteresse pela vida, que desapego é ter a capacidade de relacionar-se com mais espaço, flexibilidade e liberdade. Esclarece que o antídoto do apego é a mente que entende o processo educacional da alma, que é aquele que deixa de acumular posses que não o faz melhor e que nem faz o mundo melhor. Lembra que todos temos que decidir, constantemente, se algumas coisas devem manter seu curso em nossa vida ou se estariam melhor em outros lugares.
 Bel César – Psicóloga, psicoterapeuta. Trabalha com a técnica de EMDR, um método de Dessensibilização e Reprocessamento por meio de Movimentos Oculares. Autora dos livros “Viagem Interior ao Tibete”, “Morrer não se improvisa”, “O livro das Emoções”, “Mania de sofrer” e “O sutil desequilíbrio do estresse”, pela editora Gaia.

quinta-feira, 19 de abril de 2012

Concurso dissertativo

Promovido pelo Grêmio Espírita Atualpa Barbosa Lima, por meio do próprio jornal "Brasília Espírita", o concurso "A Doutrina Espírita explica – 2012" escolherá um texto dissertativo sobre temas ou fatos da atualidade comentados à luz do Espiritismo, com o apoio nas obras básicas e subsidiárias. Poderão Ser inscritos trabalhos feitos individualmente ou em grupo de até três participantes.
O prazo para entrega dos textos se encerra em 27 de julho com resultados a serem publicados na edição de novembro/dezembro do "Brasília Espírita". As inscrições já estão abertas e vão até 30 de junho. Mais informações podem ser lidas na edição 175 do "Brasília Espírita", disponível em www.atualpa.org.br

quarta-feira, 18 de abril de 2012

O Livro dos Espíritos - 155 anos (Capa)

Jorge Leite de Oliveira
Allan Kardec, pseudônimo de Hippolyte Léon Denizard Rivail, foi cognominado, por Camille Flammarion, o bom-senso encarnado. Desde sua juventude, este Espírito de escol demonstrava seu senso positivista e racional, como lemos na frase que escreveu, aos 24 anos, em obra sobre educação pública: Aquele que houver estudado as ciências rirá, então, da credulidade supersticiosa dos ignorantes. Não mais crerá em espectros e fantasmas. Não mais aceitará fogos-fátuos por Espíritos.1
Pois foi esse mesmo Rivail que, 26 anos mais tarde, já na madureza, foi chamado a observar “estranhos fenômenos” e, após certo tempo de hesitação e dúvidas, resolveu investigar in loco as chamadas manifestações das mesas girantes, muito em voga na Europa, em especial na França, ali pelos anos 50 do século XIX. Viu, ouviu e sentiu, naquelas comunicações, estar contida a síntese das revelações divinas à Humanidade. Foi-lhe, então, revelada sua missão2 pelo Espírito Verdade e por outros Espíritos de escola, segundo a qual ele proporcionaria à Humanidade a certeza da existência, sobrevivência e manifestação das almas dos chamados mortos e as consequências morais advindas dessa certeza. Prepararia, pois, a Humanidade para uma vida melhor, resultante do conhecimento e prática das leis morais, com base no esclarecimento das respostas às perguntas que sempre nos inquietaram: Quem sou? De onde vim? Qual a finalidade de minha vida na Terra? Para onde vou após a morte do meu corpo físico? Diante da grandiosidade da nova revelação, Rivail cercou-se de todos os cuidados para evitar fraudes, bem como da companhia de pessoas sérias como ele, e, com base no método da observação e da experimentação, preparou 1.019 perguntas, que foram respondidas pelos emissários celestes, sobre as mais transcendentes questões.
Hippolyte adotou o pseudônimo Allan Kardec, “nome que, segundo lhe revelara o guia, ele tivera ao tempo dos druidas”,3 a fim de melhor desenvolver seus trabalhos, anônima e cautelosamente, uma vez que, segundo lhe fora informado, o Consolador prometido por Jesus provocaria enorme inquietação, mormente nas almas dos materialistas e religiosos despreparados para a chegada dos novos tempos: Se me amardes, guardareis os meus mandamentos. E eu rogarei ao Pai, e Ele vos dará outro Consolador, para que fique convosco para sempre, o Espírito da Verdade, que o mundo não pode receber, porque não o vê nem o conhece; mas vós o conheceis, porque habita convosco e estará em vós. Não vos deixarei órfãos, voltarei para vós. [...]  Mas aquele Consolador, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, vos ensinará todas as coisas e vos fará lembrar de tudo quanto vos tenho dito. (João, 14:15-18 e 26.)
Assim viria a lume a obra intitulada  O Livro dos Espíritos, inicialmente com 501 questões e já na segunda edição com 1.019, cujas respostas foram obtidas com a ajuda de médiuns, em especial mulheres, a maioria delas ainda bastante jovens. As informações colhidas por Kardec eram surpreendentes, anunciavam os primórdios de uma Nova Era para a Humanidade. Poucos anos depois, essa obra deu origem a quatro outras, que completaram o  trabalho gigantesco da codificação da Doutrina Espírita: O Livro dos Médiuns, O Evangelho segundo o Espiritismo, O Céu e o Inferno e A Gênese. Com humildade, Kardec sempre se eximiu da autoria da obra, a qual atribuiu exclusivamente aos Espíritos superiores que lhe transmitiram seus ensinamentos elevados. Mas seu trabalho foi muito além de simplesmente organizar e dispor as questões que deram origem a todo o edifício do Espiritismo. Comparava as respostas e rejeitava o que não estava de acordo com o “consenso universal”, por orientação das entidades superiores que o inspiravam, cuja direção suprema era a do Espírito Verdade. Refletia sobre as respostas, analisava-as, elaborava comentários de grande sabedoria e deduzia as consequências morais de alta relevância para a Humanidade, advindas do conhecimento e prática dessas revelações.
Na Introdução de O Livro dos Espíritos, somos esclarecidos sobre a Ciência espírita, que se baseia nas relações do mundo material com o dos Espíritos, os seres inteligentes do mundo espiritual. Com fulcro na moral de Jesus, a obra aborda, entre outros, os seguintes assuntos: Existência de Deus; Imortalidade da Alma; Mundo dos Espíritos; Reencarnação; Pluralidade dos Mundos Habitados e Comunicabilidade dos Espíritos. Em Prolegômenos, lemos o  anúncio dos Espíritos de que são chegados “os tempos marcados pela Providência para uma manifestação universal”. Os Espíritos superiores são os ministros de Deus e os agentes de sua vontade. Sua missão é instruir e esclarecer os homens, abrindo-se “uma Nova Era para a regeneração da Humanidade". As informações sobre as Causas Primeiras, que têm Deus como a base de tudo, com 75 questões respondidas, estão contidas no Livro Primeiro dessa obra, que se subdivide em quatro Livros ou Partes. No Livro Segundo, estão impressas as informações sobre o Mundo Espiritual ou dos Espíritos. Essa parte vai da questão 76 a 613. Ali, encontramos informações sobre os três elementos do ser humano: alma, perispírito e corpo. Nesse Livro, temos ainda esclarecimentos de que a reencarnação se caracteriza pela passagem das almas por muitas existências corporais e de que “tudo se encadeia na Natureza, desde o átomo primitivo até o arcanjo, que também começou pelo átomo” (Q. 540). Ao tornarmo-nos Espíritos puros, não mais estaremos sujeitos a reencarnações em corpos grosseiros; a natureza espiritual será nossa conquista permanente, junto com a felicidade, que jamais se confunde com um estado de eterna ociosidade, haja vista que, para os Espíritos superiores, o trabalho nada tem de penoso, e sim de imenso prazer e colaboração permanente com o Criador. O Livro Terceiro trata sobre as Leis Morais. Possui 12 capítulos. Nele, somos informados de que a Lei Divina está escrita em nossa consciência (Q. 621), de que Jesus é o tipo mais perfeito que Deus já nos ofereceu para nos guiar e servir de modelo (Q. 625).
Também temos ali a informação de que o meio prático mais eficaz de nos melhorarmos nesta vida e de resistir ao arrastamento do mal é o do autoconhecimento, junto à mais desinteressada caridade, e de que a moral, regra de bem proceder, funda-se na estrita observância da lei de Deus (Q. 919 e 919a). Por fim, deparamo-nos, no Livro Quarto, com as Esperanças e Consolações, em apenas dois capítulos, que nos fazem refletir sobre temas como o de que somos obreiros de nosso próprio sofrimento, mas também da felicidade, quando, com nossa melhoria e trabalho, colaborarmos para a transformação da Humanidade. Cabe-nos, para isso, combater a grande praga do nosso tempo: o materialismo, fonte de imensas desgraças, pela degradação moral a que são levados os que nele creem, dando vazão aos instintos primitivos. A elevação espiritual de Allan Kardec ressalta destas suas palavras, em 12 de junho de 1856, ao receber a incumbência do Espírito Verdade de tornar-se o missionário da Codificação Espírita, que anuncia uma Nova Era para a Humanidade: Senhor! Já que te dignaste lançar os olhos sobre mim para cumprimento dos teus desígnios, faça-se a tua vontade! A minha vida está nas tuas mãos; dispõe do teu servo. Reconheço a minha fraqueza diante de tão grande tarefa; a minha boa vontade não desfalecerá, mas talvez as forças me traiam. Supre a minha deficiência; dá-me as forças físicas e morais que me forem necessárias. Ampara-me nos momentos difíceis e, com o teu auxílio e o amparo dos teus celestes mensageiros, tudo farei para corresponder aos teus desígnios.4
Cerca de 10 meses depois, a 18 de abril de 1857, era publicada a primeira edição de O Livro dos Espíritos, e um  novo tempo inaugurava-se para a Humanidade! Cabe a nós, espíritas, estudar, refletir, comparar com as demais obras da Codificação de Kardec e com os acontecimentos de nossa época o conteúdo desse livro sempre atual e de incomparável grandeza. Compete-nos trabalhar o sentimento e as ações na prática incessante do bem e na divulgação dessa obra grandiosa, proveniente das mais altas regiões espirituais, de onde o Cristo de Deus dirige os destinos da Terra. Unamo-nos, como um feixe de varas conduzido por Jesus, a fim de colaborarmos, humildemente, com sua obra de transformação da Terra num mundo destinado aos justos e onde as misérias material e moral não mais proliferem. Amemo-nos e instruamo-nos, começando pelo estudo e aplicação prática de O Livro dos Espíritos!

1. WANTUIL, Zêus; THIESEN, Francisco. Allan Kardec: o educador e o codificador. 3. ed.
2. reimp. v. 1. Rio de Janeiro: FEB, 2011. P. 2, cap. 1, it. 4, p. 263. 2 KARDEC, Allan. Obras póstumas.Trad. Evandro Noleto Bezerra. Rio de Janeiro: FEB, 2009. P. 2, Minha missão, 12 de junho de 1856, p. 366. Capa 3 WANTUIL, Zêus; THIESEN. Francisco. Allan Kardec: o educador e o codificador.
3. ed. 2. reimp. v. 1. Rio de Janeiro: FEB, 2011. P. 2, cap. 1, it. 6, p. 275.
4 KARDEC, Allan. Obras póstumas.Trad. Evandro Noleto Bezerra. Rio de Janeiro: FEB, 2009. P. 2, Minha missão, 12 de junho de 1856, p. 369.

155 anos de O Livro dos Espíritos

18 de abril de 1857. Era publicada a primeira edição de O Livro dos Espíritos, e um  novo tempo inaugurava-se para a Humanidade! Cabe a nós, espíritas, estudar, refletir, comparar com as demais obras da Codificação de Kardec e com os acontecimentos de nossa época o conteúdo desse livro sempre atual e de incomparável grandeza. 
Leia aqui o artigo na íntegra, de autoria de Jorge Leite de Oliveira, publicado na Revista Reformador deste mês.
 

Um século de Esperanto na FEB

A Federação Espírita Brasileira celebrará no dia 20 de maio o centenário das reuniões de estudo do Esperanto. A comemoração ocorrerá na sede da FEB em Brasília no auditório do prédio Unificação. Informações: diretoria@febnet.org.br

Decisão do STF sobre aborto de anencéfalo

O Supremo Tribunal Federal, em sessão concluída no dia 12 de abril, aprovou a liberação do aborto para casos de fetos anencefálicos. Uma comissão integrada por dirigentes da Federação Espírita Brasileira, Associação Médico Espírita do Brasil e Associação dos Juristas Espíritas do Brasil, visitou o gabinete de todos os ministros do STF nos dias 9 e 10 de abril, levando um Memorial contendo argumentações jurídicas, médicas e espíritas em defesa da vida, e acompanhou a citada Sessão Plenária. Independentemente da decisão do STF, informamos que prossegue o trabalho educativo, no sentido de se valorizar a vida em todas suas etapas, e de esclarecimento a respeito das leis que emanam do Criador e regem a nossa vida, procurando contribuir com o aperfeiçoamento moral e espiritual da população.
Brasília, 13 de abril de 2012
 
Federação Espírita Brasileira, Associação Médico Espírita do Brasil e Associação Jurídico Espírita do Brasil.

sexta-feira, 13 de abril de 2012

Área Q estreia hoje 13 de abril




Entra em cartaz nos cinemas, no dia 13 de abril, o filme “Área Q”, uma coprodução Brasil-Estados Unidos com direção do brasileiro Gerson Sanginitto (Beyond the Ring). A obra faz referência a temas como vida extrafísica, emancipação da alma durante o sonho, transição planetária, defesa da vida desde a concepção e preservação do meio ambiente, além da reencarnação. Confira mais pelo trailer

quinta-feira, 12 de abril de 2012

Pedras da vida



...abracemos o caminho que o Mestre nos aponta, embora, muitas vezes, sentindo os ombros agoniados, sob a cruz das responsabilidades crescentes.

Não vacilemos, porém.

Associando paciência e ação, brandura e energia – e às vezes mais energia na brandura – sigamos à frente, convencidos de que o Senhor não nos desampara.


Recordemo-lo, sozinho e desfalecente, mas sereno e valoroso e prossigamos, de consciência erguida na paz do dever cumprido.



Autor: Bezerra de Menezes
Psicografia de Chico Xavier

terça-feira, 10 de abril de 2012

Joanna De Ângelis

Aquele que cede ante ao obstáculo, que desiste diante da dificuldade já perdeu a batalha sem a ter enfrentado. Não raro, o obstáculo e a dificuldade são mais aparentes que reais, mais ameaçadores do que impeditivos. Só se pode avaliar após o enfrentamento. Ademais, cada vitória conseguida se torna aprimoramento da forma de vencer e cada derrota ensina a maneira como não se deve tentar a luta. Essa conquista é proporcionada mediante o esforço de prosseguir sem desfalecimento e insistir após cada pequeno ou grande insucesso. O objetivo deve ser conquistado, e, para tanto, a coragem do esforço contínuo é indispensável.
Muitas vezes será necessário parar para refletir, recuar para renovar forças e avançar sempre. É uma salutar estratégia aquela que faculta perder agora o que é de pequena monta para ganhar resultados permanentes e de valor expressivo depois.
 
Joanna De Ângelis

segunda-feira, 9 de abril de 2012

projeto Rede Cidadã

Boa tarde,
Gostaria de pedir gentilmente para aqueles que tenham vínculos com o instituições de atendimento a crianças e jovens carentes que se atentem ao projeto Rede Cidadã desenvolvido pela Policia militar, que está com vagas abertas para curso de Informatica fornecido no TRT, cursos de artesanatos, violão, pinturas em tela e de diversos esportes.
Os cursos facilitam a inclusão no mercado de trabalho e afastam crianças e jovens dos malefícios do ócio . Divulguem por favor. Cordialmente
Para mais informações Rede Cidadã : 3653-8476
Fichas de inscrições: carlar.adv@gmail.com

Retirado do face FEEMT: https://www.facebook.com/photo.php?fbid=393649903997127&set=o.219523278069576&type=3&theater

terça-feira, 3 de abril de 2012

Inovações nas Comissões Regionais

Neste mês se inicia o ciclo das Comissões Regionais do Conselho Federativo Nacional da FEB. Os representantes das Entidades Federativas Estaduais do Nordeste se reunirão em Maceió (Alagoas), nos dias 13, 14 e 15 de abril. Na pauta constam vários temas relacionados com a dinamização do Movimento Espírita e o início dos preparativos para o 4º Congresso Espírita Brasileiro.
Dois novos seminários serão desenvolvidos no dia 15. Pela manhã, o Seminário Integrado “Acolhimento, Consolo e Esclarecimento no Centro Espírita”, e, à tarde,  “Os trabalhadores espíritas e os primeiros cristãos, à luz da obra Paulo e Estêvão", ambos desenvolvidos por equipes do CFN da FEB. Nos dias 20, 21 e 22 de abril será a vez da Reunião da Comissão Regional Sul, em Florianópolis. Informações: cfn@febnet.org.br
 

segunda-feira, 2 de abril de 2012

COLUNA ESPÍRITA PÁGINA DE ESPIRITISMO CRISTÃO - LEMBRANDO CHICO

Uma das maneiras de lembrar Chico Xavier é buscar nas palavras psicografadas por ele um melhor entendimento sobre a vida, e também, sobre o amor, e o perdão, virtudes que os homens de bem, imbuídos de boa fé e dedicados ao esforço possível a todos por melhorar-se, semeiam por onde passam. Enquanto aqui esteve Chico colocou-se de lado como ser humano, para dedicar-se de corpo e alma à sua missão. Mais do que trazer á humanidade a mensagem de esperança, consolo e esclarecimento de Emmanuel, André Luiz, Meimei e demais espíritos de luz, através dos 451 livros que psicografou, fez da sua vida um sacerdócio à caridade, porque sabia que antes das letras o homem precisa do pão para o corpo e para a alma. Nunca nada foi fácil para ele, apesar de suas virtudes, dentre elas, o respeito, o carinho e a paciência que dedicava às pessoas sempre com humildade. Nos seus 92 anos de existência, poucas vezes, pôde parar para descansar. Fez do tempo oportunidade. E da vida, um ato de amor voltado para a humanidade, sem jamais reivindicar mérito algum para si. A oportunidade de servir a Deus e a Jesus, era a sua felicidade. E temos certeza, continua sendo.



Chico Xavier completária hoje, 02.04.2012, 102 anos. 

Nota da FEB: Decisão sobre aborto do Anencéfalo no STF

Consta da pauta do Supremo Tribunal Federal do dia 11 de abril a decisão sobre o processo que ali tramita que poderá liberar o aborto para casos de anencéfalos. Como, s.m.j., encontram-se esgotados outros recursos, sugere-se: a realização de preces/ vibrações; a ampla divulgado/circulação do artigo do ex-ministro Eros Grau “Pequena nota sobre o direito a viver” (anexado), publicado na revista da FEB (Reformador, setembro de 2011), e, quiçá, levado às mãos dos que têm alguma influência sobre o processo decisório. Acesso também pelo link do Portal da FEB:    http://www.febnet.org.br/site/noticias.php?CodNoticia=1085