segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

NOSSA CASA NA GAZETA

Confira reportagem publicada no jornal A Gazeta, de hoje, 28.02.11:

ABRIGOS DÃO MAIS QUE APOIO
Caroline Lanhi

Confresa e Josefa Chaves, 57, de
Vila Bela das Santíssima Trindade.
As duas não se conhecem, mas são
mais parecidas do que se imagina.
Ambas estão em Cuiabá acompanhando
os maridos que precisam de
tratamento médico especializado.
Chegaram à Capital preocupadas,
com roupa do corpo e poucos pertences,
tentando também administrar
a saudade dos filhos, que ficaram
nas cidades de origem. Sem ter
lugar para ficar, foram amparadas
por casas de apoio de abrigam pessoas
com histórias semelhante às
delas.
Maria Helena percorreu os
1,160 mil quilômetros que separam
sua cidade de Cuiabá sem saber se o
marido chegaria vivo ao Pronto-Socorro
de Várzea Grande. Ele precisava
de uma Unidade de Terapia Intensiva
(UTI), pois havia sofrido
um acidente de moto grave. Chegando
ao PS, ela soube que não poderia
ficar na unidade de saúde e
que precisa aguardar por notícias
em outro lugar.
Sem dinheiro suficiente para
ficar em um hotel, a equipe de assistência
social do hospital a encaminhou
para o Lar de Amparo
Fraterno, que apoia mulheres que chegam
ao PS de Várzea Grande acompanhando
algum paciente que ficará internado. “Se
não tivesse esse lar, estaria na porta do
hospital agora, sem ter o que comer nem
onde dormir”.
Cozinheira e mãe 3 filhos, Maria conta
que chegou à casa em desespero, um
misto de medo e insegurança, tanto pelas
condições do esposo quanto por estar sozinha
em uma cidade grande. “É muito difícil
chegar em um lugar onde ninguém te conhece
e você é mais um. Para piorar, não
sabia se meu marido sobreviveria”.
Aos poucos esses sentimentos negativos
foram dando espaço à esperança e à
tranquilidade. Na casa, conseguiu uma boa
cama para dormir, refeições, lanches, chuveiro
e até algumas roupas, caso precisasse.
Além disso, tem a companhia de outras mulheres
que passam por situações semelhantes
e, assim, podem trocar
experiências e palavras de consolo,
diminuindo a dor.
A história de Josefa Chaves
não é muito diferente. O marido,
Adão Ramón, 70, sofre com um
câncer na garganta e precisou ir até
o Hospital de Câncer de Mato Grosso
para uma consulta. Lá recebeu a
notícia que não poderia voltar para
casa, pois necessitava de acompanhamento
médico e sessões de quimioterapia
e radioterapia.
Não bastasse a preocupação
da necessidade de tratamento, o casal
não tinha para onde ir. Percebendo
a situação do casal, o hospital
entrou em contato com a Casa de
Apoio Bom Samaritano para saber
se havia vagas. Havia.
Josefa e Adão chegaram à Casa
de Apoio em 5 de janeiro sem
previsão de retornar à cidade. Na
casa têm cama e lençóis limpos para
dormir. Refeições, lanches e muita gente
para conversar e se distrair. “Chegamos
apenas com a roupa do corpo. Mas fiquei
muito feliz quando arrumaram roupa para
nós. Doaram até uma mala”.

Lar Amparo Fraterno e Bom
Samaritano são referência

DA REDAÇÃO

Apesar das frequentes denúncias
de casas de apoio que não
oferecem a mínima condição de
higiene e conforto aos seus hóspedes,
as casas Lar de Amparo Fraterno
e Bom Samaritano são
exemplo de existem locais confiáveis
administrados por pessoas
bem intencionadas.
Maria Aparecida Conagin,
chamada carinhosamente por “Cida”,
administra do o Lar de Amparo
Fraterno desde a sua criação, em janeiro
de 2010, e destaca que o local
não possui vínculo com políticos.
Ao contrário, é mantido por pessoas
que querem e podem ajudar, sendo
que a maior parte desses mantenedores
prefere ficar no anonimato.
Voltado especialmente para
mulheres que chegam à Várzea
Grande acompanhando algum paciente,
não há como não se sentir à
vontade no Lar. É como qualquer
outra casa, com varanda, cozinha,
sala, quarto e banheiro. Tudo limpo
e organizado. O local é vinculado
ao Grupo Espírita Fraternidade e
tem capacidade para 15 hóspedes,
mas se precisar de mais cama existem
alguns colchões guardados para
emergência. Lá as mulheres ajudam
nos afazeres domésticos, participam
do grupo de orações e
aprendem artesanato, como bordado
e crochê. Tais atividades funcionam
como uma terapia.
Além do apoio de mantenedores,
o Lar possui um bazar mantido
por meio de doações de roupas, sapatos
e acessórios novos ou usados.
Todo o final de semana os voluntários
do Lar reúnem o “acervo” e levam
para algum bairro carente do
município. Lá, cada peça é vendida
por R$ 1. O dinheiro arrecadado,
aproximadamente R$ 600 por fim
de semana, ajuda na manutenção da
casa. A próxima meta é conseguir
um carro, para poder levar as acompanhantes
no hospital ou para qualquer
emergência.
Cida vive para o Lar de Amparo,
tanto que mora no local. Professora
aposentada, ela conta que
uma de suas maiores alegrias nesse
trabalho voluntário é ver a transformação
das pessoas. “É gratificante
para mim ver a melhora dessas mulheres,
as quais chegam aqui com
fome, frio e em desespero. Somos
preparados ouvir e com o tempo a
tristeza vai dando lugar ao sorriso. É
algo mágico”. (CL)

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Presidente da FEB faz palestra em Cuiabá

O Centro Espírita Cuiabá foi fundado em 24 de fevereiro de 1911, por Rafael Verlangieri e Luís Alves da Silva Carvalho. Por isso, hoje o dia é muito especial para os espíritas mato-grossenses - o CEC daria origem, mais tarde, à Federação Espírita de Mato Grosso (FEEMT). As celebrações, no entanto, vão além desta quinta-feira, ressalta a vice-presidente do Centro, Gercimeire Ramos Moreira. De fato, já vêm ocorrendo internamente e agora passam a ser dedicadas ao público em geral.

Às 19h30, no Teatro da UFMT, será realizada a Conferência Pública "O Centro Espírita e a sua Função e Papel na Sociedade", com Nestor Masotti, presidente da Federação Espírita Brasileira (FEB). Na ocasião também será feito o lançamento do livro da jornalista Cristina Piloni, cuja renda com a venda destinada aos trabalhos assistenciais da instituição.

Meire, como costuma ser chamada no CEC, informa que nos dias 25 e 26 de fevereiro (sexta-feira e sábado), também no teatro da universidade, o grupo teatral Além da Cena apresentará a peça que leva o mesmo nome do livro. A trupe espírita, sob direção de Soraia de Fátima Martins Teodoro e com a participação do grupo de canto Arco Íris (sob regência de Renato Marçal), darão uma mostra do trabalho que é feito pelos jovens que frequentam o CEC. A vice-presidente lembra que eles são bastante atuantes na instituição. Uma nova geração que se prepara para levar à frente o trabalho de divulgação e desenvolvimento da doutrina espírita no Estado.

Serviço - Todos os eventos são abertos à participação da sociedade mato-grossense e a entrada é gratuita. Somente o livro será vendido, já que os recursos servirão para ajudar outras pessoas.

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

PARABÉNS AO CENTRO ESPÍRITA CUIABÁ

"Centro Espírita Cuiabá, 100 Anos Iluminando Consciências":

Grupo de Arte Espírita "Além da Cena", composto pelos jovens que frequentam as Juventudes I, II e III do CEC
Roteiro e direção: Soraia Martins Teodoro
Grupo de Canto Arco Íris, na sonoplastia com suas belíssimas vozes regidas por Renato Marçal .
Dias: 25 e 26 de fevereiro
Horário: 20h
Local: Teatro da UFMT

Essa apresentação, que conta sobre a fundação e parte da história da Instituição, faz parte das comemorações do Centenário do nosso querido Centro Espírita Cuiabá e é imperdível, heim?
Combinado então? Até lá !
Ah! É "de grátis" !

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

NOVOS TEMPOS


O Grupo Espírita Fraternidade recomeça amanhã o Estudo Sistematizado da Doutrina Espírita.

Prometendo inovações, a coordenadoria do ESDE quer unir as duas turmas (iniciantes e avançados) para o melhor introsamento de toda a equipe de estudantes e trabalhadores.

Com a proposta de apresentar seminários de oradores renomados como Divaldo Franco, Raul Teixeira e outros, através de um telão, a primeira aula do ano acontecerá logo após a palestra pública.

Nesta terça-feira serão feitas as inscrições, alguns esclarecimentos e a apresentação nominal dos alunos. Em seguida um delicioso coquetel será oferecido para uma confraternização entre os participantes.

NÃO DEIXE DE COMPARECER!

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

PROGRAMAÇÃO DE PALESTRAS:

FEVEREIRO de 2011

Dia: 01/02

Dirigente: Cida

Palestrantes: Flavia

Atendimento Fraterno:Maria

Dia: 08/02

Dirigente: Maria Angelica

Palestrante: Cida

Atendimento Fraterno: Gisela

Dia: 15/02

Dirigente: Rafaela

Palestrante: (Representante do CELE )

Atendimento Fraterno: Ida Angeli

Dia:22/02

Dirigente: Lina

Palestrante: Tania

Atendimento fraterno: Rosa

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Uma mensagem a todos os membros de Evangelho no Lar


Opera-se na Terra, neste largo período, a grande transição anunciada pelas Escrituras e confirmada pelo Espiritismo.
O planeta sofrido experimenta convulsões especiais, tanto na sua estrutura física e atmosférica, ajustando as suas diversas camadas tectônicas, quanto na sua constituição moral.
Isto porque, os espíritos que o habitam, ainda caminhando em faixas de inferioridade, estão sendo substituídos por outros mais elevados que o impulsionarão pelas trilhas do progresso moral, dando lugar a uma era nova de paz e de felicidade.
Os espíritos renitentes na perversidade, nos desmandos, na sensualidade e vileza, estão sendo recambiados lentamente para mundos inferiores onde enfrentarão as conseqüências dos seus atos ignóbeis, assim renovando-se e predispondo-se ao retorno planetário, quando recuperados e decididos ao cumprimento das leis de amor.
Por outro lado, aqueles que permaneceram nas regiões inferiores estão sendo trazidos à reencarnação de modo a desfrutarem da oportunidade de trabalho e de aprendizado, modificando os hábitos infelizes a que se têm submetido, podendo avançar sob a governança de Deus. Caso se oponham às exigências da evolução, também sofrerão um tipo de expurgo temporário para regiões primárias entre as raças atrasadas, tendo o ensejo de ser úteis e de sofrer os efeitos danosos da sua rebeldia.
Concomitantemente, espíritos nobres que conseguiram superar os impedimentos que os retinham na retaguarda, estarão chegando, a fim de promoverem o bem e alargarem os horizontes da felicidade humana, trabalhando infatigavelmente na reconstrução da sociedade, então fiel aos desígnios divinos.
Da mesma forma, missionários do amor e da caridade, procedentes de outras Esferas estarão revestindo-se da indumentária carnal, para tornar essa fase de luta iluminativa mais amena, proporcionando condições dignificantes, que estimulem ao avanço e à felicidade.
Não serão apenas os cataclismos físicos que sacudirão o planeta, como resultado da lei de destruição, geradora desses fenômenos, como ocorre com o outono que derruba a folhagem das árvores, a fim de que possam enfrentar a invernia rigorosa, renascendo exuberantes com a chegada da primavera, mas também os de natureza moral, social e humana que assinalarão os dias tormentosos, que já se vivem.
Os combates apresentam-se individuais e coletivos, ameaçando de destruição a vida com hecatombes inimagináveis.
A loucura, decorrente do materialismo dos indivíduos, atira-os nos abismos da violência e da insensatez, ampliando o campo do desespero que se alarga em todas as direções.
Esfacelam-se os lares, desorganizam-se os relacionamentos afetivos, desestruturam-se as instituições, as oficinas de trabalho convertem-se em áreas de competição desleal, as ruas do mundo transformam-se em campos de lutas perversas, levando de roldão os sentimentos de solidariedade e de respeito, de amor e de caridade.
A turbulência vence a paz, o conflito domina o amor, a luta desigual substitui a fraternidade. Mas essas ocorrências são apenas o começo da grande transição.
A fatalidade da existência humana é a conquista do amor que proporciona plenitude.
Há, em toda parte, uma destinação inevitável, que expressa a ordem universal e a presença de uma Consciência Cósmica atuante.
A rebeldia que predomina no comportamento humano elegeu a violência como instrumento para conseguir o prazer que lhe não chega da maneira espontânea, gerando lamentáveis conseqüências, que se avolumam em desaires contínuos.
É inevitável a colheita da sementeira por aquele que a fez, tornando-se rico de grãos abençoados ou de espículas venenosas.
Como as leis da vida não podem ser derrogadas, toda objeção que se lhes faz converte-se em aflição, impedindo a conquista do bem-estar.
Da mesma forma, como o progresso é inevitável, o que não seja conquistado através do dever, sê-lo-á pelos impositivos estruturais de que o mesmo se constitui.
A melhor maneira, portanto, de compartilhar conscientemente da grande transição é através da consciência de responsabilidade pessoal, realizando as mudanças íntimas que se tornem próprias para a harmonia do conjunto.
Nenhuma conquista exterior será lograda se não proceder das paisagens íntimas, nas quais estão instalados os hábitos. Esses, de natureza perniciosa, devem ser substituídos por aqueles que são saudáveis, portanto, propiciatórios de bem-estar e de harmonia emocional.
Na mente está a chave para que seja operada a grande mudança.
Quando se tem domínio sobre ela, os pensamentos podem ser canalizados em sentido edificante, dando lugar a palavras corretas e a atos dignos.
O indivíduo, que se renova moralmente, contribui de forma segura para as alterações que se vêm operando no planeta.
Não é necessário que o turbilhão dos sofrimentos gerais o sensibilize, a fim de que possa contribuir eficazmente com os espíritos que operam em favor da grande transição.
Dispondo das ferramentas morais do enobrecimento, torna-se cooperador eficiente, em razão de trabalhar junto ao seu próximo pela mudança de convicção em torno dos objetivos existenciais, ao tempo em que se transforma num exemplo de alegria e de felicidade para todos.
O bem fascina todos aqueles que o observam e atrai quantos se encontram distantes da sua ação, o mesmo ocorrendo com a alegria e a saúde.
São eles que proporcionam o maior contágio de que se tem notícia e não as manifestações aberrantes e afligentes que parecem arrastar as multidões.
Como escasseiam os exemplos de júbilo, multiplicam-se os de desespero, logo ultrapassados pelos programas de sensibilização emocional para a plenitude.
A grande transição prossegue, e porque se faz necessária, a única alternativa é examinar-lhe a maneira como se apresenta e cooperar para que as sombras que se adensam no mundo sejam diminuídas pelo Sol da imortalidade.
Nenhum receio deve ser cultivado, porque, mesmo que ocorra a morte, esse fenômeno natural é veículo da vida que se manifestará em outra dimensão.
A vida sempre responde conforme as indagações morais que lhe são dirigidas.
As aguardadas mudanças que se vêm operando trazem uma ainda não valorizada contribuição, que é a erradicação do sofrimento das paisagens espirituais da Terra.
Enquanto viceje o mal, no mundo, o ser humano torna-se-lhe a vítima preferida, em face do egoísmo em que se estorcega, apenas por eleição especial.
A dor momentânea que o fere, convida-o, por outro lado, à observância das necessidades imperiosas de seguir a correnteza do amor no rumo do oceano da paz.
Logo passado o período de aflição, chegará o da harmonia.
Até lá, que todos os investimentos sejam de bondade e de ternura, de abnegação e de irrestrita confiança em Deus.

Joanna de Ângelis